sexta-feira, 27 de novembro de 2009

PARÁBOLA DO VEÍCULO PARTICULAR






O ápice da evolução e ascensão espiritual passa necessariamente pelos estertores da carne

Assim falou INRI CRISTO:
“O veículo particular é aquele onde só entra, só monta quem o proprietário permite, diferente do táxi, cuja entrada está disponível a qualquer indivíduo. Se tendes um veículo pessoal, particular, então vos é facultado o direito de decidir quem irá entrar: se é um amigo, uma amiga, um amante, uma amante, um transeunte, um caroneiro, etc. Caberá também somente a cada um de vós decidir qual o sexo do passageiro que recebereis na vossa intimidade. Enfim, só entrará no vosso veículo quem permitirdes. Já o táxi é uma viatura de risco, onde pode embarcar até mesmo um passageiro inoportuno.
Não obstante, ai de vós se receberdes no vosso veículo um fumante mal-educado, ou um alcoólatra capaz até de vos esbofetear enquanto estais dirigindo, ou ainda se deixardes adentrar no vosso veículo um delinqüente com intenções de agredir, roubar e apossar-se do vosso bem. Ao mesmo tempo em que tendes o direito de decidir quem entra no vosso veículo, tereis também que assumir as conseqüências de vossa decisão.
O veículo particular desta parábola é o vosso corpo. Só deixais adentrar o passageiro que vós convidais, ou seja, cada um de vós tem o direito inviolável de decidir, escolher quem toca em seu corpo. Isso significa que a opção sexual do ser humano é uma questão de foro íntimo; cabe a cada um, e somente a si, decidir com quem se relaciona. Tudo dependerá de fazer bom ou mau uso do livre-arbítrio. Vosso corpo vos foi concedido pelo PAI celeste como um veículo com o qual trafegais sobre a Terra; a ele só podem se juntar aqueles a quem vós consentis. Quanto ao táxi, ao qual acabei de me referir, é um veículo onde qualquer um pode entrar; corresponde então às prostitutas e aos prostitutos.
Eu voltei a este mundo como representante da lei do SENHOR, e nesta condição tenho o dever de interpretar a lei e ensinar os seres humanos como melhor se posicionar perante a lei divina. Uma vez que a humanidade, como nunca antes em sua história, está desprovida do elo, da intimidade com o CRIADOR, os seres humanos se desviaram da lei da natureza, os padrões de comportamento estão completamente desregrados e não há como corrigir a contento, então é necessário que se estabeleça um parâmetro de conduta razoável condizente com a realidade dos dias atuais. Quando me indagais acerca do homossexualismo no mundo contemporâneo, a resposta é invariavelmente a mesma em relação não só aos homossexuais, como também a todos os que praticam sexo: cada pessoa deve decidir com quem se relaciona; cada pessoa tem o direito de decidir com quem vai se acostar, com quem vai se juntar no leito de repouso. Melhor seria que ninguém necessitasse praticar sexo, que ninguém precisasse fornicar. Todavia, as purgações que acompanham o ato da fornicação fazem parte do processo da evolução, da marcha para a ascensão evolutiva do ser humano. O ápice da evolução espiritual passa necessariamente pelos estertores da carne; para alcançar o auge da elevação mística, o êxtase na senda da simbiose com o ALTÍSSIMO, é mister sobrepujar as fantasias, as ilusões e emoções concernentes à escravidão da carne. E eu vos digo em verdade: em função da hostilidade, do preconceito a que são submetidos, os homossexuais se obrigam a passar por uma metamorfose neuronial, a transcender as trivialidades do senso comum para se adaptar às circunstâncias e sobreviver no ambiente social; eles aguçam os sentidos e, ironicamente, tornam-se mais sagazes e perspicazes do que os heterossexuais.
Eu e meus discípulos não praticamos sexo, posto que meu PAI me concedeu poder sobre a carne quando eu jejuava em Santiago do Chile em 1979 e desde então já não vivo como homem, consciente de que sou o Filho do Homem, e assim ensino meus discípulos a viver em simbiose com o SENHOR. Mas indagado sobre o homossexualismo, meu PAI inspirou-me a responder através desta parábola.
Mas se, ainda assim, insistis em me perguntar o que é pecado, respondo-vos nos seguintes termos: o juiz de plantão que está no tribunal de vossa consciência vos auxiliará na formação do juízo justo, propiciando-vos assimilar que pecado é tudo o que fizerdes que faz mal a vós ou a outrem; tudo o que fizerdes que não faz mal a vós nem aos outros não é pecado”.

Brasília, 09 de agosto de 2007.

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